sábado, 13 de novembro de 2004

baby, baby, i think it's time for crying

por favor, por favor, diga q não é verdade, por favor, vai, diz, diz q não é verdade, não faz isso comigo, por favor, ah, diga q não é verdade, vai, por favor, vai, vai, diga q não é verdade, diga, eu tou te pedindo, por favor, diga q não é verdade....

por favor...

(E EU ATRAVESSO A FRONTEIRA DO SUJO E DO BAIXO, ME DESTROÇANDO DENTRO DE MIM, ME VIRANDO DO AVESSO, O REVERSO DO IRREVERSÍVEL)

era três e meia da madruga e eles acabavam de sair da sinuca q tem lá na rua da bahia, perto da praça da estação. eram três amigos embebidos pelo álcool, um trêbado, um bêbado e um tonto. o tonto, o menos embriagado, ia andando calado na frente, seguido pelos outros dois, q conversavam algo q parecia ser sobre o nirvana.

foi naquela noite q ela foi estuprada, deflorada, foi naquela noite q ela perdeu todos os resquícios da inocência. o ser humano. o ser. ele... nada... sujo.
alguém diria q ela pedira. foi naquela noite q ela mudou tudo.


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