segunda-feira, 30 de abril de 2012
PEDRA EM PEDAÇO DE PAPEL LARANJA
A minha pedra vem enrolada
Num pedaço de papel laranja
Quer pular para o mundo essa cor de raiva
Essa revolta irracional.
Oho pra dentro de mim e me sinto mal
Quanto mal falta para me completar?
Mas, no descampado do bem,
Fulgura pequena a bandeira do amor.
E meu orgulho fraqueza fraqueja:
Eu mesma: suja como a criança que nasce
Junto às fezes da mãe.
A face do amor fulgura
E a mão da enfermeira a minha vergonha cura
Nas águas correntes da vida que se reinicia.
Estou viva: começa aqui a verdadeira luta.
A minha pedra vem enrolada
Num pedaço de papel laranja
Essa revolta irracionall
Que trago comigo mesma.
Engulo o meu medo
E finalmente digo:
Eu sou o erro.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
A ROUPA DO CORPO
Grosseria minha seria
Começar essa glosa toda
Com toda a... ironia!
De quem já está bem morta.
Nada: estou viva!
Tão extensa quanto a pedra
Tão imensa como a árvore
Tão amada quanto a carne.
Como vale uma alegria?
É um preço que não tem números.
Uma coisa que se ri consigo.
Uma imensidão de amor...
Rá! Estou viva! É o sol! É a árvore!
É a sombra da música em torno de tudo.
É a luta do bem contra ... si mesmo!
É a roupa do corpo descarnando a alma.
Começar essa glosa toda
Com toda a... ironia!
De quem já está bem morta.
Nada: estou viva!
Tão extensa quanto a pedra
Tão imensa como a árvore
Tão amada quanto a carne.
Como vale uma alegria?
É um preço que não tem números.
Uma coisa que se ri consigo.
Uma imensidão de amor...
Rá! Estou viva! É o sol! É a árvore!
É a sombra da música em torno de tudo.
É a luta do bem contra ... si mesmo!
É a roupa do corpo descarnando a alma.
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