Mas eis nos: sedentos de sonhos como se de água, a procura de um ego como se de deus, movidos por nossas ilusões inventadas, rasgando mandamentos de pedra, apagando os ecos das orações pronunciadas, derrubando cruzes.
domingo, 22 de novembro de 2009
O SINAL DOS TEMPOS SEM DATA
Mas eis nos: sedentos de sonhos como se de água, a procura de um ego como se de deus, movidos por nossas ilusões inventadas, rasgando mandamentos de pedra, apagando os ecos das orações pronunciadas, derrubando cruzes.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
PROFECIA COTIDIANA
Agora, amiga, eis a primavera chuvosa de Brasília. Sinfonia de cigarras e árvores de flamboyant. O esverdear dos gramados geométricos.
Nessa manhã cinzenta Deus veio falar comigo através da minha própria boca. Ele dizia da dor de adorar a si próprio, a maldição do espelho, ao mesmo tempo em que me lembrava da liberdade de ser instante, de pulsar em coração e alma. Pela minha boca saíram palavras com o peso dos séculos. ALLAH! Deus fala na língua dos homens, árabe, hebraico ou brasileiro, e eis que eu agradeci pelo poder da respiração que sopra a palavra: AMÉM, Deus é a força que emana do um para os muitos e em direção ao todo inexorável.
Eu nessa manhã pedindo força e empurrando os minutos com as pálpebras cansadas e os pulmões atordoados de tantos cigarros e a mente frenética e o frio na barriga que quer descanso numa cama macia.
Ui. Que letargia. Daí-me forças, senhor.
Pois tem sido assim, amiga. Um desenrolar exasperante de dias. Perdi a a autoridade sobre mim mesma. O tempo me engole e Deus me ampara.
in.: cartas para giuliani.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
no durante era o verbo ou sobre deus e monoteísmo
Fim. De novo.
Gabi. Turbilhão. Eu ...
(...)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
carta relâmpago para amarante
Por favor, lembre-se: a vida é curta e não há tempo pra besteiras.
Um beijo e um queijo cheiroso.
P.S.: é que tenho que fazer tantas coisas que os espaços em branco se me tornaram tão desejados!